terça-feira, 10 de março de 2009

Brincadeiras e Jogos na Educação Infantil

Brincadeiras e Jogos na Educação Infantil


A educação está oportunizando mudanças no pensar da criança e percebe-se que o seu modo de olhar o mundo já não é mais o mesmo. As fontes do conhecimento infantil são múltiplas, mas é no ato de brincar que a criança, de forma privilegiada, apropria-se da realidade imediata, atribuindo-lhe significado. As brincadeiras e os jogos permitem que a criança desenvolva imaginação, afetos, competências cognitivas e interativas, à medida que tem a oportunidade de vivenciar diferentes papéis.
Sabe-se que a criança possui necessidades e características peculiares e a escola desempenha um importante papel nesse aspecto, que é oferecer um espaço favorável às brincadeiras associadas a situações de aprendizagem que sejam significativas, contribuindo para o desenvolvimento de forma agradável e saudável.
De acordo com CENTURIÓN (2004) a criança deve descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, deve estabelecer vínculos afetivos e de trocas com adultos e crianças, estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, observar e explorar o ambiente com atitude e curiosidade, brincar, utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) e ainda conhecer algumas manifestações culturais valorizando a diversidade.
Brincar favorece a auto-estima da criança e a interação com seus pares, propiciando situações de aprendizagem que desafiam suas capacidades cognitivas. Por meio do jogo simbólico, elas aprendem a agir, têm a curiosidade estimulada, adquirem iniciativa e exercitam sua autonomia.
As brincadeiras não são apenas formas de divertimento, mas são meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento cognitivo, físico e emocional. Sabemos que para manter o seu equilíbrio a criança necessita brincar, jogar, correr, criar, inventar, enfim, manter-se em movimento, portanto é importante que a brincadeira esteja presente na escola desde a educação infantil para que o aluno possa se colocar e se expressar através de atividades lúdicas.
Os jogos, assim, como as brincadeiras, precisam ser resgatados em favor da educação, tendo em vista que este possui características do cotidiano e seu envolvimento desperta o interesse do aprendiz, que conseqüentemente acabará se tornando sujeito ativo do processo.
Ao optar por esta atividade lúdica como forma de desenvolvimento da aprendizagem, o educador poderá conhecer melhor o grupo em que trabalha, promovendo situações interessantes e desafiadoras para a resolução de problemas, permitindo que os aprendizes façam uma auto-avaliação com relação sobre seu desempenho, além de permitir que todos participem ativamente de cada etapa vivenciada na execução de cada jogo.
Através do jogo, a criança se preocupa com a aquisição do conhecimento e desenvolvimento das habilidades física e mental. Por meio dessa forma lúdica de ensinar, o educador faz com que o aluno viva experiências, como medo e a perda, além de conhecerem conceitos e regras, tornando assim a aprendizagem mais flexível, solidária e interativa
Enfim, é através de formas descontraídas de educar, que a criança acumulará experiências, vencerá seus medos e amadurecerá aos poucos, pois o lúdico proporciona que a criança conheça regras, entenda-as e identifique os contextos em que são utilizadas

REFERÊNCIAS

CENTURIÓN, Marília et al. Jogos, projetos e oficinas para a educação infantil São Paulo:FTD, 2004.

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