quinta-feira, 12 de março de 2009

Jogo da Memória com animais


Jogo da Memória com frutas


A EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação LDB nº 9394/96 reconheceu a educação infantil como direito das crianças de 0 a 6 anos e as instituições de educação infantil passaram a fazer parte da educação básica e tem por função educar e cuidar de forma indissociável. Ela deixa de ter a função de assistência social onde as mães deixavam seus filhos para irem trabalhar e passa a ter função pedagógica. A LDB incorporou as instituições infantis na área da educação como uma forma de avançar na busca de um trabalho com caráter educativo-pedagogico adequado as especificidades das crianças de o a 6 anos, possibilitando que os profissionais que com elas trabalham viessem a ter formação de professoras e tivessem seus serviços valorizados.

A educação infantil deve ter por princípio básico proporcionar a criança o desenvolvimento integral e a construção de sua autonomia. Não pode ser considerada substituta das mães, pois acarretaria na desvalorização dos profissionais que atuam na área, levando a crer que estes não precisam ter uma formação teórico-prática sólida, basta que saibam cuidar afetivamente do bem estar físico das crianças. Deve ser considerada como a ampliação da família, a criança não deixa sua vida afetiva ao contrario, ela está ali para ampliá-la, relacionando-se com os educadores e com outras crianças, com valores culturais e familiares diferentes. “A função da escola maternal não é ser um substituto para uma mãe ausente, mas suplementar e ampliar o papel que, nos primeiros anos da criança, só a mãe desempenha”.(FIGUEIREDO apud WINNICOTT, 1982, p.214).

Dentro das reformas educacionais foi criado em 1988 pelo Ministério de Educação Cultura e Desporto MEC o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil RCNEI com o objetivo principal de melhorar a qualidade de ensino, tendo por função básica subsidiar o trabalho dos profissionais da educação infantil e apoiar os sistemas de ensino dos municípios e estados na implementação dessa política.

Diante do exposto tem-se a impressão que as políticas públicas voltadas para a educação infantil contemplam as diversidades culturais da criança e sua autonomia, mas a realidade das creches e pré-escolas públicas brasileiras são diferentes daquelas previstas nos projetos políticos pedagógicos que deveriam suprir as carências das crianças provenientes do seu meio social, não desempenham esse papel, consideram que para as crianças carentes qualquer atendimento é satisfatório, pois podem ser vistos como uma melhoria nos estímulos que recebem no ambiente em que vivem. Levando com isso a um atendimento de classes superlotadas, poucos adultos para atender um número grande de crianças, espaços físicos inadequados, adultos que atuam junto às crianças com pouca formação pedagógica, as mesmas ficam ali apenas para que a mãe possa trabalhar, despreocupação com a função fundamental da educação infantil, o educar e o cuidar. A escola infantil deve ser para a criança mais do que um lugar onde elas possam ficar. Até os seis anos, a criança vivera uma das mais complexas fases do desenvolvimento humano, nos aspectos intelectual, emocional, social e motor, que será tanto mais rica quanto mais qualificadas forem as condições oferecidas pelo ambiente e pelos adultos que a cercam.

REFERENCIAS
BATISTA, Cleide Vitor Mussini. Educação da Criança de 0 a 6 anos. Curso Superior de Pedagogia: módulo 3. Londrina: Unopar, 2007.

CERISARA, Ana Beatriz. O Referencial Curricular para a Educação Infantil no contexto das reformas. Disponível em: <http://www.ced.ufsc.br/~nee0a6l>. Acesso em: 01 mar. 2007.
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA CRIANÇA

O movimento tem um papel fundamental no desenvolvimento do ser humano, especialmente no da criança, tanto nos aspectos cognitivo e psicomotor quanto no afetivo-social, pois podemos entendê-lo como a primeira forma de comunicação, expressão, organização, descoberta e manifestação que a criança encontra e apresenta no seu processo de interação e aproximação com o mundo dos objetos e pessoas (CARULLI E ROCHA). As diferentes competências com as quais as crianças chegam à escola são determinadas pelas experiências corporais que tiveram oportunidade de vivenciar. Ou seja, se não puderam brincar, conviver com outras crianças, explorar diversos espaços, provavelmente suas competências serão restritas. Por outro lado, se as experiências anteriores foram variadas e freqüentes, a gama de movimentos e os conhecimentos sobre jogos e brincadeiras serão mais amplos. Estudos mostram que as atividades psicomotoras ajudam as crianças em fase escolar em vários aspectos, como a prontidão para a aprendizagem da leitura e escrita. A psicomotricidade procura proporcionar a criança algumas condições mínimas necessárias a um bom desempenho escolar. Ela utiliza-se do movimento, através de jogos e brincadeiras, para atingir outras aquisições mais elaboradas como as intelectuais. A educação psicomotora procura as técnicas mais eficazes a fim de obter uma melhora progressiva do comportamento geral da criança, sendo trabalhadas as seguintes funções: a consciência do próprio corpo; domínio do equilíbrio, o controle e a eficácia das diversas coordenações globais e parciais; o controle da inibição voluntária e da respiração; a organização do esquema corporal e a orientação no espaço; estruturação espaço-temporal correta e maiores possibilidades de adaptação ao mundo exterior (MASTROIANNI).
A orientação espacial é a capacidade que tem o indivíduo de situar-se e orientar-se, localizar outra pessoa ou objeto dentro de um determinado espaço. Quando a criança aprender noções de situação, tamanho, movimentos, formas, volume etc... , ela atingirá a etapa de orientação espacial, ou seja, ela passa a ter acesso a um espaço orientado a partir de seu próprio corpo, multiplicando suas possibilidades de ações eficazes. (FERNANDES).
Estruturação temporal: não se pode conceber a idéia de espaço sem abordarmos a noção de tempo, já que são indissociáveis. As noções de corpo, espaço e tempo, têm que estar intimamente ligadas para que possamos entender o movimento. O corpo se coordena e movimenta dentro de um espaço determinado, em função do tempo, e em relação a um sistema de referências. No que diz respeito à estruturação espaço temporal, a criança pode apresentar diversos tipos de dificuldades na escrita, como aglutinações, separações indevidas, omissão ou adição de letras, sílabas ou palavras... A estruturação temporal proporciona à criança, a consciência do desenvolvimento das ações no tempo, solicitando mais a percepção auditiva da criança, em contraposição à estrutura espacial, que exige basicamente a percepção visual. A estruturação espaço-temporal é um dado importante para uma adaptação favorável do individuo, pois ela permitirá não só movimentar-se e reconhecer-se no espaço, mas também concatenar e dar seqüências aos seus gestos, localizar as partes do seu corpo e situá-las no espaço, associar sua atividade e organizar sua vida cotidiana. (PROENÇA).
Portanto, tendo mais ou menos conhecimentos, vivido muitas ou poucas situações de desafios corporais, para os alunos a escola configura-se como um espaço diferenciado, onde terão que ressignificar seus movimentos e atribuir-lhes novos sentidos, além de realizar novas aprendizagens. (BRASIL, l997).

REFERÊNCIAS

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS Educação Física. Volume 07. Brasília: MEC/SEF, 1997. www.mec.gov.br. Acesso em 21 agosto 2008.

CARULLI, Por Sandra Regina. ROCHA, Genivaldo Severiano da Compreendendo a relação da educação física com a alfabetização. Disponível em:
http://www.portalobjetivo.com.br/colegio/artigos/artigo04.asp. Acesso em: 20 ago.2008

FERNANDES R.A, Renata. PSICOMOTRICIDADE E ALFABETIZAÇÃO. Disponível em:
http://www.lite.fae.unicamp.br/grupos/F.htm. . Acesso em: 20 ago.2008

MASTROIANN, Edelvira de Castro Quintanilha. DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR DE CRIANÇAS MATRICULADAS NO ENSINO FUNDAMENTAL. Disponível em:
http://www.unesp.br/prograd/PDFNE2004/artigos/eixo10/perfilpsicomotor.pdf. Acesso em: 20 ago.2008


PROENÇA, Maristela Garcia B. Psicomotricidade. Disponível em:
http://faculdadesdombosco.edu.br/v2.1/documentos/projeto_psicomotricidade.pdf . Acesso: 21/08/08.
A MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A música faz parte da cultura de um povo e nós brasileiros temos um riquíssimo repertorio musical com o qual temos contato desde nosso nascimento. Ela contribui na educação e no desenvolvimento infantil, através dela a criança desenvolve a capacidade de ouvir, perceber os diferentes sons, transmite sensações e também socializa.
A música é uma forma de linguagem universal que se traduz em formas sonoras capazes de expressar sensações, sentimentos e pensamentos por meio da organização e relacionamento expressivo entre o som e o silencio (RCNEI, v.3,l996).
A música na educação auxilia a percepção, estimula a memória e a inteligência, favorece o bem-estar e o crescimento das potencialidades das crianças, pois fala diretamente ao corpo, a mente e as emoções. As atividades musicais coletivas favorecem o desenvolvimento da socialização, estimulando a compreensão, a participação e a cooperação, desenvolvendo na criança o conceito de grupo. Ao expressar-se musicalmente ela libera suas emoções, criando um sentimento de segurança e auto-realização.
A musicalização tem por objetivo fazer com que a criança torne-se um ouvinte sensível de música com um amplo universo sonoro. As atividades de musicalizacão fazem com que a criança se conheça melhor e ao outro, desenvolve sua noção de esquema corporal. Ao trabalhar com sons ela desenvolve sua compreensão auditiva, ao acompanhar com gestos ou dançar trabalha a coordenação motora e a atenção; ao cantar ou imitar sons descobre suas capacidades e estabelece relações com o ambiente em que vive.
A música na Educação Infantil tem sido usada com vários propósitos, como a formação de hábitos, atitudes e comportamentos, memorização de conteúdos, realizações comemorativas, deixando pouco ou nenhum espaço ás atividades de criação ou as questões ligadas à percepção e conhecimento das possibilidades e qualidades expressivas dos sons. A música é tratada como se fosse um produto pronto que se aprende a reproduzir e não uma linguagem cujo conhecimento se constrói. (RCNEI, v.3, l996).
O trabalho com música proposto pelo referencial curricular nacional para educação infantil é o de garantir a criança à possibilidade de vivenciar e refletir sobre questões musicais, que oferece condições para o desenvolvimento de habilidades, formulação de hipóteses e de elaboração de conceitos. A linguagem musical tem estrutura e características próprias devendo ser considerada como: - Produção – centrada na experimentação e na imitação, tendo como produtos musicais à interpretação, a improvisação e a composição;
- Apreciação – percepção tanto dos sons e silêncios quanto das estruturas e organizações musicais, buscando desenvolver por meio do prazer da escuta, a capacidade de observação, análise e reconhecimento;
- Reflexão – sobre questões referentes à organização, criação, produtos e produtores musicais.
Diante do exposto, deve-se ter um olhar diferenciado para o ensino da música, a escola tem que ampliar o conhecimento musical da criança. Ela deve oportunizar a convivência com os diferentes gêneros, apresentando novos estilos, proporcionando uma análise reflexiva, permitindo que o educando se torne mais crítico. A música deve ser estudada como matéria em si, como linguagem artística, como forma de expressão e bem cultural.

REFERENCIAS

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. v3


CAVA, Laura Célia Sant’Ana Cabral. Fundamentos e Metodologias do ensino de artes e da música. In: UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ. Curso Pedagogia: módulo 4. Londrina: UNOPAR, agosto de 2007.

Brinquedo - Plano de Aula
Turma: Pré- escola
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Educação física, Artes, , Lingua Portuguesa.
OBJETIVOS: - desenvolver coordenação motora, noção espacial e lateralidade;
- ampliar o campo visual;
- resgatar brincadeiras antigas;
- desenvolver a interação e sociabilidade.
CONTEÚDOS:
- Educação Física: brinquedo manual como estímulo à criatividade e ao desenvolvimento da motricidade e da noção de espaço, desta forma, resgatar a brincadeira que auxilia na saúde.
- Artes: confeccionar brinquedos com sucatas.
- Lingua Portuguesa: História do brinquedo: - BILBOQUÊ
Metodologia: Para a confecção do bilboquê utilizou-se garrafas de refrigerante de 2 litros com tampas. As garrafas foram cortadas de modo que as mesmas ficassem na forma de um funil (conforme imagens abaixo), na rosca da tampa foi amarrado um barbante e depois fechou-se a tampa, na ponta do mesmo amarra-se uma bola de tecido. O jogador segura o brinquedo pelo gargalo e joga a bola para cima e tenta fazer com que a mesma caia dentro da boca da garrafa.
O bilboquê surgiu na França há mais de 400 anos. O modelo original é composto por duas peças: uma bola com um orifício e um bastão com uma extremidade afilada e um cabo que termina em forma ligeiramente côncava. O nome do jogo tem duas explicações possíveis. Pode ter derivado da junção de bille, que quer dizer pequena bola, e bouquet, que significa ponta de lança, na gíria da época. Ou se trataria de uma homenagem ao artesão chamado Bocquet, inventor do jogo. Na França, o bilboquê era um dos brinquedos favoritos do rei Henrique III (1555-1589) e esteve em moda na Corte de Luís XIV (1638-1715). O bilboquê é uma bola de madeira com um furo, presa por um cordão e um bastão pontudo, onde ela deve ser encaixada. É também conhecida por 'emboca-bola.
Nome de brinquedos que comecem com a letra “B”.
Recursos: garrafas de refrigerante, tecido, cola gliter, barbante e adesivos.

Referencias:
:http://pt.wikipedia.org/wiki/bilboqu%C3%aa
http://ilove.terra.com.br/lili/palavrasesentimentos/dia_crianca_brinquedos.asp

Brincando com as letras


terça-feira, 10 de março de 2009

Brincadeiras e Jogos na Educação Infantil

Brincadeiras e Jogos na Educação Infantil


A educação está oportunizando mudanças no pensar da criança e percebe-se que o seu modo de olhar o mundo já não é mais o mesmo. As fontes do conhecimento infantil são múltiplas, mas é no ato de brincar que a criança, de forma privilegiada, apropria-se da realidade imediata, atribuindo-lhe significado. As brincadeiras e os jogos permitem que a criança desenvolva imaginação, afetos, competências cognitivas e interativas, à medida que tem a oportunidade de vivenciar diferentes papéis.
Sabe-se que a criança possui necessidades e características peculiares e a escola desempenha um importante papel nesse aspecto, que é oferecer um espaço favorável às brincadeiras associadas a situações de aprendizagem que sejam significativas, contribuindo para o desenvolvimento de forma agradável e saudável.
De acordo com CENTURIÓN (2004) a criança deve descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, deve estabelecer vínculos afetivos e de trocas com adultos e crianças, estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, observar e explorar o ambiente com atitude e curiosidade, brincar, utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) e ainda conhecer algumas manifestações culturais valorizando a diversidade.
Brincar favorece a auto-estima da criança e a interação com seus pares, propiciando situações de aprendizagem que desafiam suas capacidades cognitivas. Por meio do jogo simbólico, elas aprendem a agir, têm a curiosidade estimulada, adquirem iniciativa e exercitam sua autonomia.
As brincadeiras não são apenas formas de divertimento, mas são meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento cognitivo, físico e emocional. Sabemos que para manter o seu equilíbrio a criança necessita brincar, jogar, correr, criar, inventar, enfim, manter-se em movimento, portanto é importante que a brincadeira esteja presente na escola desde a educação infantil para que o aluno possa se colocar e se expressar através de atividades lúdicas.
Os jogos, assim, como as brincadeiras, precisam ser resgatados em favor da educação, tendo em vista que este possui características do cotidiano e seu envolvimento desperta o interesse do aprendiz, que conseqüentemente acabará se tornando sujeito ativo do processo.
Ao optar por esta atividade lúdica como forma de desenvolvimento da aprendizagem, o educador poderá conhecer melhor o grupo em que trabalha, promovendo situações interessantes e desafiadoras para a resolução de problemas, permitindo que os aprendizes façam uma auto-avaliação com relação sobre seu desempenho, além de permitir que todos participem ativamente de cada etapa vivenciada na execução de cada jogo.
Através do jogo, a criança se preocupa com a aquisição do conhecimento e desenvolvimento das habilidades física e mental. Por meio dessa forma lúdica de ensinar, o educador faz com que o aluno viva experiências, como medo e a perda, além de conhecerem conceitos e regras, tornando assim a aprendizagem mais flexível, solidária e interativa
Enfim, é através de formas descontraídas de educar, que a criança acumulará experiências, vencerá seus medos e amadurecerá aos poucos, pois o lúdico proporciona que a criança conheça regras, entenda-as e identifique os contextos em que são utilizadas

REFERÊNCIAS

CENTURIÓN, Marília et al. Jogos, projetos e oficinas para a educação infantil São Paulo:FTD, 2004.

O Circo de Juarez Machado


Fazendo Arte com Juarez Machado

PROJETO: FAZENDO ARTE COM JUAREZ MACHADO
Tema: O CIRCO
Turma: Jardim II e III (3 e 4 anos)

Justificativa: A produção artística registra a natureza, o meio ambiente e os acontecimentos sociais. Através das obras de artes as crianças compreenderão a natureza como um meio dinâmico e o ser humano como um ser social, agente transformador desse meio, considerando sua relação com os demais seres e outros componentes do ambiente. O projeto pretende despertar o interesse pela arte e pelo artista plástico Juarez Machado por ser um artista joinvillense e o circo ser o tema de uma tela pintada pelo mesmo. As crianças deverão interpretar a obra de arte “O circo” observando os elementos utilizados como: cores, formas, traços e idéias e com liberdade poderão criar, representar e construir seus conceitos.

Objetivos:
- Conhecer a biografia do artista plástico Juarez Machado.
- Desenvolver o hábito de observação e apreciação, atentando para detalhes como: cor, forma e textura.
- Interpretar a obra de arte “O circo” compreendendo sua função comunicativa.
- Fazer uma composição visual (pintura, desenho e colagem) releitura da obra “O circo”.
- Desenvolver a coordenação motora.
- Despertar o gosto pela arte e pela leitura.
- Estimular a criatividade e a imaginação.
- Valorizar e respeitar nossa cultura artística.
- Desenvolver os conceitos de quantidades, cores, texturas e formas.
-Trabalhar a psicomotricidade e a socialização.
Recursos Utilizados
Roda de conversas, livros de artes, revistas, vídeo, slides, papel Kraft, cartolina, giz de cera, lápis de cor, tinta guache, pinceis, purpurina,lantejoulas,gliter, cola.
Quadro “O CIRCO”

Áreas do conhecimento:
- Identidade e autonomia;
- Movimento;
- Música;
- Artes;
- Linguagem oral e escrita;
Desenvolvimento das atividades:
- Roda de conversa – quem já foi ao circo? O que mais gostou? O que não gostou? O que tem no circo?
- Contação de história “O circo”.
- Pesquisa: procurar em revistas fotos coloridas para fazer um cartaz sobre o circo.
- Apresentação de vídeo e slides sobre a vida do artista plástico Juarez Machado, comentando os locais que o artista pintou em nossa cidade como o “Centreventos Cau Hansen” e o “Teatro Juarez Machado”.
- Apresentação do quadro “O Circo” para as crianças fazerem uma releitura da obra utilizando colagem, desenho e pintura.
- Apresentação dos trabalhos das crianças com o comentário de cada um.

Avaliação
Será realizada em todas as etapas do projeto observações e registro de como foi o processo criativo das crianças, o progresso que tiveram dentro de seus limites individuais. Os resultados permitirão identificar as crianças com deficiências de e também a integração do grupo.


EXPERIÊNCIA ESTÉTICA
O circo cativa crianças e adultos e sempre é emocionante uma apresentação circense por isso resolvi trabalhar essa obra de Juarez Machado. Desde pequena quando ouvia os alto-falantes anunciando a chegada do circo na cidade, ficava feliz e ansiosa para ver os palhaços e trapezistas, não queria perder nada, ficava com os olhos grudados no palco e ainda hoje quando vou ao circo com minhas filhas parece que retorno a minha infância, sinto a mesma emoção, fico encantada, perplexa com a agilidade dos trapezistas e muito alegre com as palhaçadas.

CONCLUSÃO
As artes visuais são uma forma de expressão e comunicação humana e estão presentes no cotidiano das crianças e adultos. A arte na educação proporciona o desenvolvimento do pensamento e amplia a sensibilidade, criatividade, percepção, reflexão, imaginação, inventividade e senso crítico.
É necessário que o professor conheça um pouco sobre a evolução do ensino da arte na educação, isto lhe possibilitará uma ação transformadora no processo ensino aprendizagem da arte, para se interferir e transformar o presente é necessário conhecer e entender o passado. O estudo das tendências pedagógicas proporciona ao professor de artes o entendimento da dimensão política que existe nas pedagogias que se adotam nas escolas e universidades, pois sua atuação em sala de aula é o resultado dessas opções. A escola precisa repensar o ensino de artes, pois mentes críticas e criadoras são estimuladas pela arte e são capazes de transformar nossa realidade em algo melhor. O professor deve proporcionar atividades teórico-práticas que visam trabalhar o desenvolvimento da imaginação criadora, da expressão, da sensibilidade e da capacidade estética das crianças.
Ao iniciar uma aula de artes o professor deve ter domínio do conteúdo e os objetivos que deseja alcançar, pois somente assim a aula será prazerosa e proveitosa. A releitura de obras de artes desenvolve nas crianças o senso crítico, a observação, faz com que elas se sintam importantes, capazes de criar algo do seu jeito de ver e de se expressar e que possa ser apreciado por todos. Esse tipo de aula de artes é dinâmica, criativa e divertida, a criança aprende criando.


REFERENCIAS

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. v3

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria e Ensino fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: artes. Brasília: MEC, 1997.

CAVA, Laura Célia Sant’Ana Cabral. Fundamentos e Metodologias do ensino de artes e da música. In: UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ. Curso Pedagogia: módulo 4. Londrina: UNOPAR, agosto de 2007.

SCHRAM, Mariline de Lima Korting. As tendências pedagógicas e o ensino aprendizagem da arte. Disponível em: <http://www.artenaescola.org.br/sala_relatos_artigophp?id=68>. Acesso em: 10 ago. 2007.

sábado, 7 de março de 2009

Apresentação

Este blog foi criado pelas alunas: Cirlé Pires Dourado; Djeiny Sotopietra de Souza; Liliane Teles Ferreira; Marilucia Carvalho; Romilda Dias de Carvalho e Teresinha Pires Ribeiro Martins,do VII Módulo do Curso de Pedagogia da Unopar - Universidade do Norte do Paraná - Polo: Joinville - SC.
O objetivo desse blog é possibilitar o enriquecimento das aulas e projetos através da publicação e interação de idéias na Internet.
Desenvolver a habilidade de transformar informação em conhecimento. Desenvolver o espírito de colaboração. Produção de material instrucional.